GLADINHO

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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Translucência nucal - Assunto interessante para grávidas

Uma das grandes preocupações que tenho, e sei que todas as grávidas, é se o meu bebê está bem e com saúde. Se ele vai ser normal e se tudo está indo bem. Hoje em dia a medicina está bem avançada, apesar de eu achar que poderia estar mais, e oferece diversos exames que podem ser feitos durante a gravidez para acompanhar a saúde do bebê.
Esses exames são muito interessantes por nos darem informações exatas do estado geral do feto e a oportunidade de podermos tomar algumas decisões para corrgir os defeitos que podem ser corrigidos.

Graças a Deus, após o exame da translucência nucal, vimos que o nenem está bem...

A maioria dos bebês nasce normal independente da idade dos pais.
Todas as mulheres, em qualquer idade, têm risco de dar à luz a um bebê com defeitos mentais ou físicos.
Alguns desses defeitos são devidos à anomalias cromossômicas como a Síndrome de Down (mongolismo).
Para saber com certeza se o bebê tem alguma anomalia cromossômica, é necessário fazer um exame invasivo, como a biópsia de vilo corial (biópsia da placenta - com 12 semqanas) ou a amniocentese (coleta do líquido amniótico - com 28 semanas). Entretanto, esses exames têm um risco de abortamento ao redor de 1%.
Antes de você se decidir por fazer um teste invasivo, você pode desejar ter mais informações sobre o risco real do feto ter alguma anomalia cromossômica.
O risco de uma mulher dar à luz a um bebê com anomalia cromossômica aumenta com a idade materna. Por exemplo: uma mulher com 20 anos de idade tem um risco em torno de 1 em 1500, o que significa que dentre 1500 gestantes, uma dará à luz a um bebê com "mongolismo"; em uma mulher de 37 anos o risco é de 1 em 190, e em uma mulher de 40 anos o risco é de 1 em 97.
O risco do bebê ter uma anomalia cromossômica está associado à idade materna.

Entre 11 e 13 semanas de gestação, o risco de um feto ter uma anomalia cromossômica é maior que o risco ao nascimento. Isto se deve ao fato de muitos fetos com anomalias cromossômicas irem a óbito espontâneamente durante a gestação.

Ultra-sonografia entre a 11ª - 13ª semanas de gestação
O feto é avaliado por um exame ultra-sonográfico que é feito através do abdome. Ocasionalmente, quando não se obtém uma imagem boa, é também necessário realizar uma ultra-sonografia via vaginal. Durante a ultra-sonografia, mede-se o tamanho do feto e checam-se quaisquer outros problemas que ele possa ter, como malformações. Ao mesmo tempo, é verificado a quantidade de líquido acumulado na nuca do feto (translucência nucal). Combinando-se o risco baseado na idade materna com a medida da translucência nucal, será calculado o risco para uma anomalia cromossômica na gestação.

Se a quantidade de líquido acumulado na nuca do feto estiver aumentada, ou se você considerar que seu risco individual, após a ultra-sonografia, é alto, você pode desejar submeter-se a uma biópsia de vilo corial (BVC) para obter uma resposta definitiva. Na maioria dos casos, o resultado da BVC é normal. Entretanto, é importante que você tenha uma ultra-sonografia detalhada com 20 semanas de gestação para verificar se a translucência nucal está regredindo e também para excluir outros defeitos não relacionados às anomalias cromossômicas.

Se a quantidade de líquido acumulado na nuca do feto for normal, ou se você achar que seu risco individual após a ultra-sonografia é baixo, você pode decidir por não submeter-se a um exame invasivo, evitando assim o risco de um abortamento associado a este exame. É importante saber que a ultra-sonografia não exclui completamente a possibilidade de uma anomalia cromossômica.

Outra opção de exame não invasivo:
Ultra-sonografia detalhada com 20 semanas (ultra-sonografia morfológica). Nesta ultra-sonografia são investigados mais de 20 sinais de anomalias cromossômicas, e se nenhum deles estiver presente no bebê, o risco de anomalias cromossômicas como "mongolismo", diminui pela metade. Este exame permite a detecção de aproximadamente 50% dos fetos com anomalias cromossômicas.
A vantagem de um exame invasivo é que este dará uma resposta definitiva sobre a presença de anomalias cromossômicas. A desvantagem é que este tem um risco de abortamento de 1%.

Resumo
Testes não invasivos: Avaliam o risco para uma anomalia cromossômica.
11 a 13 semanas, ultra-sonografia para avaliar a trânslucencia da nuca do feto
20 a 24 semanas, ultra-sonografia detalhada para detecção de anomalias fetais

É muito importante que fiquemos sabendo o resultado de sua gestação para que possamos avaliar nossos procedimentos e condutas, tentando melhorar o atendimento pré-natal. Portanrto, para seu e nosso benefício, ficaremos gratos se após o nascimento do bebê você possa nos informar sobre o resultado da gestação.

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